sexta-feira, 22 de abril de 2011

graças a deus

Mas o Estado não é laico?!
A 13 de maio de 2010 uma tolerância que eu entendi intolerável.
A 21 de abril de 2011 outra tolerância. Mais intolerável ainda. Pior... vergonhosa.
E que me impediu de trabalhar. Fui metida no saco dos funcionários públicos malandros, graças a deus.
Tradição? Eu dáva-lhe a tradição... um par de bandarilhas a ver se gostava!

domingo, 20 de junho de 2010

E a partir de agora resta-me reler... Saramago

Dezembro de 2006

Hoje li, de cabo a rabo, As Pequenas Memórias.
Quando me dei conta que estava quase no fim apoderou-se de mim uma angústia que não pode ainda ser minha, mas que pode ser a de alguém que já leu todos os seus livros.
E agora? Quando o próximo?

Conheci a obra de José Saramago quando publicou A Caverna. Não acho que tenha sido tarde. Foi na altura certa. Anos antes tinha adquirido O Evangelho Segundo Jesus Cristo que não li, e por altura de umas publicações que saíam aos pares calhou-me o Memorial do Convento.
Entretanto dediquei-me avulsamente aos seus livros e de cada vez que o faço me deslumbro mais. Agora de posse do seu último livro, Saramago não só me deixou levar pela criança que fui, como me fez viajar no tempo da minha infância e me fez sorrir por inúmeras vezes.

Uma das vezes, foi um duplo sorriso porque a minha filha encostou-se a mim e perguntou-me o que era que ali estava escrito e eu li-lhe Saramago em voz alta e ela ali esteve, atenta até achar que era a vez dela ir buscar os seus livros para mos ler a mim.
Não sabe ela ainda que tem o Levantado do Chão autografado para ela, pelo Prémio Nobel, quando eu ainda a trazia na barriga.

E cheguei ao fim do livro. A minha ansiedade foi-se, parcialmente, só porque tenho ainda para ler muitos dos seus livros. Se já os tivesse lido, restava-me a circunstância de os voltar a ler. É o que aconselho. Caso alguém padeça da mesma angústia que eu.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

E depois do Adeus

Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós


Música: José Calvário
Letra: José Niza



http://www.youtube.com/watch?v=MrW6zP161QI&feature=fvsr

domingo, 2 de maio de 2010

1.º Domingo de Maio


Dia das filhas se lembrarem das mães.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Encantos tecnológicos

Ontem, na Praça do Giraldo, fiquei deslumbrada a olhar um surdo mudo a falar ao telemóvel.